MANUAL DO PROFESSOR
O manual do professor apresentado por (CERJEA; MAGALHÃES, 2003), traz uma abordagem teórica dos gêneros textuais. E o manual tem uma função de apoio ao uso do livro do aluno e um suporte teórico-metodológico de grande importância para o professor do ensino médio. O manual se encontra no final do livro destinado aos docentes.
Os conteúdos apresentados no livro procuram atender às necessidades essenciais dos acadêmicos do Ensino Médio, de acordo com a LDB e os PCNEM, porém os autores particularmente seguem a área de linguagens, códigos e suas tecnologias.
A metodologia privilegia o ensino de língua portuguesa através dos diferentes campos que abrange a leitura/ literatura, produção de texto, e língua, pelas diferentes práticas da linguagem. Dessa forma, os conteúdos curriculares são expostos aos alunos a partir de um contexto, com significado de acordo com a realidade do acadêmico através de situações concretas de aprendizagem e desenvolvimento.
A produção textual é organizada pela perspectiva de um trabalho sistematizado pelos gêneros textuais ou discursivos. A qual privilegia os gêneros indispensáveis à formação de um cidadão competente discursivamente. Então (CERJEA; MAGALHÃES, 2003), passam a explicitar sobre a perspectiva utilizada em tópicos.
No tópico o que são gêneros os autores dão o conceito de gêneros e tipos textuais seguindo a linha Bakhtiniana, incluindo a problemática dos elementos da situação de comunicação que condicionam o funcionamento de todo ato de linguagem (quem fala, sobre o que fala, com quem fala, com qual finalidade, qual o suporte).
Os próximos tópicos: O “gênero como ferramenta”,“o gênero a serviço da construção do sujeito e da cidadania”, “Gêneros: a democratização do texto”. São privilegiadas as pesquisas do Grupo da Universidade de Genebra. Assim, Cereja e Magalhães apresentam alguns pontos-chave trabalhados por tais pesquisadores, que possibilita exercer uma ação lingüística sobre a realidade; contexto de produção; seqüência didática; oficinas de textos.
O manual termina tais discussões com algumas sugestões bibliográficas a respeito do assunto e com a afirmação de que “com o trabalho de produção textual centrado nos gêneros, o ato de escrever é dessacralizado e democratizado: pois todos os alunos devem aprender a escrever todos os tipos de textos” (CEREJA; MAGALHÃES, 2003, p. 10).
sábado, 26 de janeiro de 2008
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