CONCLUSÃO
Ao término deste trabalho percebe-se, que o livro didático Português: Linguagens de (CEREJA; MAGALHÃES, 2003), apresenta o gênero crônica baseado na LDB e no PCNEM de língua portuguesa, isto é, a partir da criação de um texto, culminando com a produção textual do gênero, pois a postulação básica do documento é o ensino centrado no texto, quer em termos de leitura, ou em termos de produção.
Ao término deste trabalho percebe-se, que o livro didático Português: Linguagens de (CEREJA; MAGALHÃES, 2003), apresenta o gênero crônica baseado na LDB e no PCNEM de língua portuguesa, isto é, a partir da criação de um texto, culminando com a produção textual do gênero, pois a postulação básica do documento é o ensino centrado no texto, quer em termos de leitura, ou em termos de produção.
Entretanto, deve ser considerado a dificuldade que os professores enfrentam para uma mudança de sua prática pedagógica através do modelo de produção de texto mantido pelo livro didático, que apesar de propor o trabalho com gêneros discursivos, observou-se que as atividades propostas não atingem a expectativa de um trabalho que realmente aborde o gênero crônica em toda a sua dimensão.
Assim, o livro didático em análise não reproduz o gênero com todas as suas características gráficas, de tamanho e textura. Os textos são reproduzidos com aspecto gráfico diferente do original, o que não permite que o aluno, em situações reais de comunicação, possa reconhecer o gênero crônica e construir uma série de significados a partir de sua leitura. Também notou-se que é insuficiente a exploração dos aspectos discursivos do gênero. Além disso, nas propostas de produção da crônica os alunos são orientados a imaginarem suas produções escritas a partir de suas próprias idéias. Com a sugestão de trocar o texto com o colega para opinião, passar a limpo e fixá-lo no mural da escola. E ainda, o livro não traz sugestões para que o professor coloque os alunos em contato com exemplos reais do gênero em pauta.
Logo, as atividades com o gênero crônica no livro de (CEREJA; MAGALHÃES, 2003), é insuficiente para que os alunos apropriem-se de suas características principais para tornarem-se leitores do gênero ou para produzi-los com propriedade.
Contudo, conclui-se que os professores tem que conscientizar-se e questionar-se com relação ao uso do livro didático como única fonte de conhecimento, já que existem outros meios em que ele pode buscar o saber. A tarefa do professor é a de fazer com que o aluno reconheça e domine os gêneros mais recorrentes na vida quotidiana, pois só assim ele será capaz de perceber o jogo que freqüentemente se faz por meio de manobras discursivas que pressupõe esse domínio.
Um comentário:
Certo, meninas. Se quiserem fazer uma publicação desse trabalho, teremos de trocar algumas mensagens, a fim de fazermos algumas alterações, ok?
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Tânia
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